Tudo sobre a visita ao Memorial JK, em Brasília
Um dos museus mais interessantes de Brasília, o Memorial JK conta um pouco sobre a vida e o trabalho do 21° presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek. O local, que além de museu é considerado como um centro cultural e também mausoléu (falo disso mais para frente), também tem muito material sobre a construção de Brasília.
Veja também: O que fazer em Brasília
O prédio do Memorial JK fica em um dos pontos mais altos e icônicos de Brasília, a Praça do Cruzeiro, no Eixo Monumental. No local, foi realizada a primeira missa da cidade em 1957, antes mesmo da transferência da capital. Do lado de fora, no alto de uma torre de quase 30 metros, é possível ver uma grande estátua de bronze do ex-presidente com um aceno aos visitantes.
No chão, sentados em um banquinho, uma estátua em tamanho natural dos ilustres Juscelino e Sarah Kubitschek.
Quase na entrada, uma placa de granito negro reproduz uma das famosas frases do ex-presidente. “Tudo se transforma em alvorada nesta cidade que se abre para o amanhã”.
Ainda do lado de fora, mas do outro lado, tem outro detalhe bem interessante: o último carro do presidente Juscelino. O Ford Ford Gálaxie 500, de 1974, está exposto no estacionamento, mas dentro de uma espécie de aquário.
Você pode entrar no museu por ambos os lados. Por essa maquete do prédio dá para entender como é a estrutura exatamente e ver as duas entradas.
O interior do Memorial JK
Já do lado de dentro do museu, você encontra o acervo pessoal e político do ex-presidente e da esposa Sarah Kubitschek. São fotos que contam detalhes de sua vida e obra, a sala de metas para seu governo, maquetes, roupas (até mesmo as que o casal usou no dia da posse), imagens da construção e inauguração da capital, medalhas, livros, manuscritos, recortes de jornais e outros.
Entre as inúmeras condecorações, várias chaves simbólicas, inclusive a de Brasília.
Esse acervo, no entanto, é constantemente modificado e atualizado, com a incorporação de novas peças e mudanças feitas após feedback dos visitantes. Um exemplo disso é a Galeria de JK e as personalidades, que era uma exposição temporária, mas atendendo a pedidos, virou definitiva.
O visitante também pode interagir com conteúdos audiovisuais nos quiosques multimídia distribuídos pelo museu. Já o documentário sobre JK é exibido de hora em hora, sendo a primeira exibição às 9h da manhã e a última às 17h.
Além de uma cafeteria, o museu conta ainda com uma lojinha de souvenir, caso você queira adquirir uma lembrancinha. Mas já aviso que em frente a catedral tem algumas banquinhas com artigos bem mais baratos.
O prédio tem alguns ambientes que reproduzem cômodos usados pelo ex-presidente, como a biblioteca pessoal dele, que tinha na casa do Rio de Janeiro.
Para saber mais sobre a história da construção e da família JK, recomendo também uma visita ao Museu do Catetinho. O Palácio de Tábuas, como ficou conhecido, foi a primeira construção de Brasília.
O mausoléu
Mas com certeza, o espaço mais impactante é a câmara mortuária, onde estão preservados os restos mortais de Juscelino Kubitschek. O túmulo é todo revestido por granito preto, em um ambiente também escuro, com paredes esculpidas por Athos Bulcão.
Em cima do túmulo, vitrais que deixam escapar luzes vermelhas, uma obra da artista Marianne Peretti. A quantidade de luz varia de acordo com a posição do sol.
A construção do Memorial JK
Assim como a Catedral de Brasília, o prédio do Memorial JK foi projetado por Oscar Niemeyer a pedido de Sarah Kubitschek. A ideia era ter um espaço para guardar a obra e história dele, mantendo viva a memória do político. Aliás, a ex-primeira dama, já solicitou outras construções, como a igrejinha de Brasília.
O terreno foi cedido pelo então presidente João Figueiredo e Sarah mobilizou o país para reunir doções e recursos para a construção do museu. A campanha recebeu não só o apoio de políticos e amigos, mas também do povo brasileiro.
A construção durou 1 ano e meio e a família inaugurou o Memorial JK em 1981. Ao todo o museu tem 120 metros de comprimento e 32 de largura. Além das estátuas e da torre, o mármore branco do prédio, os espelhos d’água, e o gramado formam um cenário lindo em contraste com o céu de Brasília. Por isso, mesmo que você não tem um tempinho para visitar o interior do museu, não deixe de vê-lo ao menos pelo lado de fora.
Horário de funcionamento
O Memorial JK em Brasília, fica aberto de terça a domingo, das 9h às 18h.
Valor da entrada do Memorial JK
O valor da entrada é R$10 e os estudantes e idosos têm direito a meia-entrada. Mas só aceitam pagamento em dinheiro!
Acessibilidade
Para os visitantes portadores de deficiência física, o museu possui rampa de acesso, banheiros adaptados e um elevador interno para o 2° piso. A maior parte do conteúdo do museu é disponível em português, inglês e também em braile.
Esse post faz parte de uma blogagem coletiva com o tema Viagem pela História. Veja os posts dos outros blogs participantes:
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Acredita que morei 6 anos em Brasília e nunca pisei nesse gramado. Só vi a torre do memorial JK ao longe! Vergonhoso!
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Adoro o Memorial JK. É um dos museus que eu mais gosto. quando fui, fiquei um tempão na biblioteca lendo alguns dos livros antigos que tem lá. Essa visita vale muito a pena, tem que estar em todos os roteiros de quem visita a capital.
Que bacana esse memorial JK, ainda não conheço Brasilia, preciso resolver isso em breve. com certeza irei visitar o memorial
Lá é muito bom de aprender as coisas!
Taí um lugar que tem tudo a ver com a história de Brasília. Esse Memorial tem gostinho da minha infância, amei ler seu artigo. Lugar imperdível para quem visita Brasília
Que saudade de Brasília! Amei ler esse post e relembrar esse lugar! O Memorial JK é realmente muito interessante e merece ser visitado.
Estou louca pra conhecer Brasília. O memorial JK me parece muito rico e retrata um momento muito importante da história do país. Quero muito conhecê-lo.
Estou louca para conhecer Brasília! A cada post da cidade fico com mais vontade de ir. Que bacana esse memorial, acho que guardamos tão pouco ( e de modo geral temos tão pouco apreço) da História recente do Brasil, que é uma alegria ver algo desse tipo.
Eu sempre passo corrida por Brasília. Da última vez, fui de avião e aluguei um carro direto pra Chapada dos Veadeiros. Acredito que a capital merece um tempo maior para que ela possa mostrar todo o seu encanto e história. Adoro ler sobre construções de um lugar, e nada mais nacionalista saber como a nossa capital foi construída através de um museu tão bem projetado.
Estive em Brasília em 1986 e me lembro de fazer a visita ao Memorial JK, mas só isso. Pelas fotos vi que preciso voltar, porque minha memória não conseguiu relembrar desse precioso acervo.
Infelizmente ainda não tive oportunidade de conhecer Brasília, embora a cidade me atraia bastante, principalmente por atrações como o Memorial JK.
Acho fascinante a história de vida do Presidente JK e conhecer este memorial seria um grande prazer pessoal. Espero realizar este desejo em breve.
Eu não gosto muito de visitar mausoleus/ cemitérios em viagens. Mas quando fui à Brasilia visitei o Memorial JK e achei bem tranquilo e calmo! Fora que a arquitetura do lugar é incrível né?
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O que representa o memorial onde está a estátua do Juscelino.
Bom dia, Waldir. Está tudo no texto.
Boa tarde! Posso levar meus alunos do Ensino Médio para visitar o Memorial JK no dia 27/04/2023 no vespertino? Podemos marcar por aqui, pelo email?
Somo escola pública integral de Planaltina de Goiás, CEPI MÁRIO DE ANDRADE. Sou professora de Geografia e História.
Oi, Mônica. A visita precisa ser reservada diretamente com o Memorial. Pode ser pelo email: cultural@memorialjk.com.br ou pelos telefones 61 3226-7860 / 3225-9451
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