Memorial dos Povos Indígenas: o que ver por lá?
Assim como muitos dos principais prédios de Brasília, o do Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental, também foi projetado por Oscar Niemeyer. A ideia por trás da construção era a de celebrar a diversidade e a riqueza da cultura indígena.
E, como não poderia ser diferente, o prédio chama a atenção de quem passa pelo local. Ele tem formato de espiral, que, na ideia do arquiteto, era uma forma de remeter aos abrigos redondos dos Yanomami.
O que você encontra no Memorial dos Povos Indígenas
Além de fotos, no acervo do memorial você encontra muitos objetos de diversas etnias indígenas, como cerâmicas, cocar, colares e outros adereços. É uma pequena mostra de peças representativas de várias tribos.
Uma forma de ter a noção da grande diversidade e riqueza da cultura indígena de forma dinâmica e viva. O ponto alto é o Bosque das línguas indígenas do Brasil, que exemplifica a variedade linguística indígena, que tem mais de 200 línguas faladas.
Desse modo, os totens com os nomes dos povos indígenas estão agrupados por troncos e respectivas famílias linguísticas. Cada centímetro colorido com pigmento de urucum corresponde a 100 falantes.
Ao mesmo tempo, todo o material exposto é acompanhado de textos explicativos, que ajudam a entender um pouco da história, dos costumes e da importância dos povos indígenas.
Em ocasiões especiais, como o Dia do Índio, celebrado no dia 19 de abril, o espaço reúne diferentes povos para uma programação especial e exposições temporárias.
Mais informações:
O Memorial dos Povos Indígenas fica no Eixo Monumental, bem de frente ao Memorial JK. A entrada é gratuita e funciona de terça a domingo, das 10h às 17h. É um passeio para você fazer em 30 minutos ou até 2 horas, dependendo do seu interesse pelo tema.
Além disso, é possível combinar a visita com a do Memorial JK, onde você leva um tempo maior para percorrer todos os ambientes.
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