Nosso Roteiro: Bangkok

Exótica, caótica e cheia de contrastes, a capital da Tailândia é uma megalópole com cerca de 8 milhões de habitantes (14 milhões se contabilizada toda a região metropolitana). Com um poder de sedução que tem atraído cada vez mais brasileiros, a cidade é uma mistura do insano com o religioso, do tradicional com o moderno, da beleza e do caos. Você pode encontrar de tudo em Bangkok (ou Bangcoc), menos o tédio.

E o melhor: os preços são bem acessíveis, seja de hospedagem, alimentação ou entretenimento.

Bandeira da Tailândia a meio-mastro no alto em luto pela morte do rei, do alto de um prédio em Bangkok

Com tanta diversidade, há opções de atração para os mais diversos tipos de viajantes. Aqui, montamos o Nosso Roteiro, um resumo das principais informações turísticas que não tem pretensão de ser o melhor, mas que é o que recomendamos de acordo com a experiência que vivemos no local.

É importante dizer que esse post foi escrito a 4 mãos, pois visitamos Bangkok em períodos distintos: Outubro/2016 e Março/2017.



Wat Arun em Bangkok

Quando ir

De maneira geral, a melhor época para viajar para a Tailândia é entre novembro e fevereiro. Com clima tropical, não há bem definições quanto à estação, mas sim do clima: o tempo seco (de novembro a abril) e o tempo chuvoso (de maio a outubro).

Mas o clima ainda pode variar de acordo com a região que você pretende visitar. No caso de Bangkok, o período de monções é entre maio e outubro, época que você deve evitar a sua viagem. Porém, estivemos na capital na segunda quinzena de Outubro/2016 e as chuvas não foram um problema.

Quantos dias ficar

Sabemos que Bangkok nem sempre é prioridade de quem viaja à Tailândia. Mas já que obrigatoriamente terá que passar por ela, reserve pelo menos três dias livres (sem contar o que você chega e o que você volta) para conhecer a capital Tailandesa.

O dia que você chega é perdido. Você chega morto de cansaço por conta da longa viagem, virado em um fuso de 10h, não sabendo nem que dia da semana é. Logo, desencane e independente do horário que você chegue, reserve para descansar e se recuperar. No dia seguinte você começa a sua programação.

Nossa sugestão é que você deixe um dia reservado para os templos, outro para um bate-volta a Ayutthaya e o último só para compras em Bangkok, que pode ser dividido com um passeio de meio dia para conhecer o Mercado Flutuante e o Mercado do Trem. E ainda com as três noites livres para explorar a Khao San Road, os Rooftop Bars e os restaurantes.

Agora se você tem mais dias, poderá fazer tudo isso com calma e sem pressa, como dividir a visita aos templos em mais dias.

Onde se hospedar

Como é de se esperar de uma cidade grande como Bangkok, lá você encontra tipos variados de hospedagem. Então, antes de definir onde ficar, você precisa ter em mente quanto está disposto a pagar e perto de que você prefere ficar, pois há opções para todos os gostos e bolsos. Em geral, os preços são bem acessíveis. Nós experimentamos três tipos de hospedagem em diferentes oportunidades:

Ratchadamnoen Residence: Bem localizado (fica nas proximidades da Khao San Road), com quartos grandes e bom café da manhã. Pagamos 3,2 mil bath por 2 diárias para o casal. Nessa mesma região você encontra os albergues mais baratos ever.

iCheck inn Sukhumvit 19: boa localização para quem pretende fazer compras. Fica bem ao lado do Terminal 21 e a uma caminhada de outros shoppings como Central World e Central Embassy. O quarto é muito bom, apesar do cheiro de carpete sujo do corredor e a atual reforma na recepção. Não oferece café da manhã, mas há inúmeras opções nas proximidades. Pagamos 3,360 bath por 2 diárias para o casal.

AirBnB: Se você quiser se sentir mais em casa, viaja em grupos maiores e está querendo economizar, no AirBnB você irá encontrar muitas opções. Você terá dificuldades em decidir qual alugar. Em Outubro/16 alugamos um apartamento inteiro de 163 m² com três quartos (sendo 1 suíte), cozinha americana enorme e toda equipada, sala com TV, ar condicionado em todos os cômodos e uma varanda gigante com máquina de lavar roupas, em uma área residencial de Bangkok, próximo do Sky Train e com uma 7 Eleven ao lado e disponível para as compras do dia-a-dia. A diária saiu em média por 3,5 mil bath (100 dólares). Como éramos em 3, o custo ficou muito acessível. E o apartamento recebia até 6 pessoas, pelo mesmo valor. O único porém é a distância dos pontos turísticos. Você perde muito tempo deslocando no trânsito caótico da capital tailandesa.

O que fazer

Templos

Um dos pontos altos de Bangkok são os templos. Impossível visitar todos, então escolha os que mais lhe chamam a atenção e faça um roteiro possível. Atenção para as roupas que deve usar para entrar nos templos: é preciso cobrir os ombros e as pernas. Reserve pelo menos um dia inteiro para a visita aos templos.

Comece cedo pelo Grand Palace, que é o mais importante e mais lotado. Local que já foi a residência do rei da Tailândia e que reúne diversos templos, um deles com o famoso Buda Esmeralda.

Grand Palace | Bangkok

Logo ao lado, tem o Wat Pho, famoso pelo Buda deitado – enorme e impressionante. É lindo e não tão cheio quanto o Grand Palace. Falamos mais sobre ele neste post aqui.

Buda deitado do Wat Pho em Bangkok

Depois pegue uma balsa, atravesse o Rio Chao Phraya e vá para o Wat Arun: também conhecido com o templo do amanhecer. A vista da torre combinada com o rio é um dos mais famosos cartões postais de Bangkok.

Vista do Rio Chao Phraya a partir do Wat Arun em Bangkok

Um pouco mais afastado, o Wat Suthat lembra um templo chinês. Bem vazio e menos cuidado, mas bem aconchegante. Finalize o dia no Wat saket, templo que fica ao lado da Golden Mountain, ótimo local para assistir o pôr do sol.

Falaremos mais sobre os templos de Bangkok em um post dedicado a eles. Em breve!

Noite

Khao San Road: essa é a rua mais famosa e que melhor representa Bangkok. Aqui você encontra de tudo: feirinha com souvenirs, hotéis, albergues, comidas exóticas como os famigerados insetos fritos, bares (muitos bares), restaurantes, todo tipo de ambulante, estúdios de tatuagem, casas de massagem (com ou sem happy ending) e também drogas e prostitutas.

A noite na Khao San Road em Bangkok

Foto: Kanaka Rastamon (CC BY-NC 2.0)

Rambuttri: paralela a Khao San Road tem uma outra rua, a Rambutri. Ela também é cheia de bares e restaurantes só que um pouco melhores.

Rooftop Bars: outra atração comum em Bangkok são os bares e restaurantes nos topos dos prédios mais altos da cidade. Esses locais ganharam fama depois do filme “Se beber não case”. O mais procurado é o Sky Bar, do Lebua Hotel, onde algumas cenas do filme foram gravadas. Outro no mesmo estilo descolado é o Moon Bar at Vertigo que tem uma vista panorâmica da cidade.

Rooftop Bars - Moon Bar at Vertigo em Bangkok

Foto: Travel Aficionado (CC BY-NC 2.0)

Arredores

As agências de turismo de Bangkok você encontra várias opções de passeios bate-volta nos arredores da cidade. Reservamos dois dias inteiros para fazer dois deles. O melhor e mais interessante foi o passeio a Ayutthaya, antiga capital da Tailândia e atualmente Patrimônio Mundial da Unesco. A cidade é cheia de templos, ruínas e Budas de todos os tamanhos que você possa imaginar. E fica a pouco mais de 80km de Bangkok. O passeio sai às 07h30 e retorna por volta das 16h. Pagamos 450 bath por pessoa, com almoço incluso.

O outro bate-volta que fizemos foi para conhecer duas atrações: Mercado Flutuante e o Mercado do Trem. Foi uma experiência diferente, mas só recomendado para quem tem tempo livre em Bangkok. No mercado flutuante os preços são super faturados e tudo montado para receber turistas. Nenhum tailandês faz suas compras no local. O assédio de vendedores é absurdo e você precisa ter muita paciência, principalmente para negociar.

Já o Mercado do Trem é real e frequentado por locais. E foi muito interessante ver o trem se aproximando e os feirantes se adaptando e recolhendo suas mercadorias (veja o vídeo aqui). Foi a única experiência legal deste dia. Pagamos 350 bath por pessoa pelo passeio de meio dia, sem almoço. Voltamos para Bangkok por volta das 13h. Tem a opção de fazer a reserva com antecedência e pagar em reais. Preço atual: R$350 pelo tour com menos pessoas, incluindo guia, transporte privado e aperitivos.  Dá para fazer a reserva por aqui. 

 

Massagem

A cada esquina você vai encontrar uma casa de massagem. Para os pés, pescoço e ombros, costas, corpo inteiro, com óleo, sem óleo, com peixinho ou não. Os preços variam de acordo com o local (se tem ar condicionado ou não, se é na rua…), o tempo de duração e o tipo de massagem que você escolher. E mesmo a mais cara, ainda assim será barata.

Só para você ter uma ideia, uma massagem de 1h em um local confortável e com ar condicionado nos custou 250 bath (+/- R$ 25)

Onde comer

A pergunta mais recorrente de amigos e familiares sobre a nossa viagem a Tailândia foi: “O que vocês faziam para comer?

Não temos muita frescura com comida. Só uma ou outra restrição. Mas não éramos familiarizados com a culinária do sudeste asiático. No início tudo era estranho, exótico e escolher um prato no restaurante era uma verdadeira tortura.

Mas a medida que fomos experimentando e testando os sabores, começamos a tomar gosto pela combinação do doce, salgado e o apimentado, aprendemos quais eram os pratos que mais nos agradavam e a escolha no cardápio deixou de ser um sofrimento.

O que você precisa ter em mente ao montar o seu roteiro, é que a culinária tailandesa é maravilhosa, e que Bangkok é cheia de oportunidades para quem gosta de se jogar nas experiências gastronômicas. E o melhor, gastando muito pouco. Para os mais corajosos, as ruas são, literalmente, um “prato cheio” com barracas vendendo comida em toda esquina.

Enfim, baseado na nossa experiência, temos 4 recomendações de restaurantes em Bangkok:

Tip Samai: imperdível. Falamos dele neste post. Conhecido como o restaurante com o melhor pad thai da Tailândia, o Tip Samai tem certificado de excelência pelo tripadvisor. Abre às 17h já com fila na porta. O método do restaurante pode assustar – a cozinha funciona lá na calçada mesmo – mas deixe para tirar suas conclusões depois de experimentar a comida. Muitos compram para viagem, outros comem em mesas improvisadas lá na porta. Se quer um ambiente mais agradável e climatizado, tem que pagar 10 bath por pessoa.

Elefin: um restaurante (que também funciona como café) pequeno, mas bem charmosinho. Fica próximo ao Wat Poh. O ambiente climatizado, comida bem delicinha, bons preços, atendimento legal. Destaque para as sobremesas.

Elefin | Bangkok

Seven Spoons: restaurante com estilo moderninho, cardápio de bebidas bem variado e comida internacional (comi um cuscuz marroquino). Os preços são bem mais caros que a média barata de Bangkok, mas vale muito a pena ainda.

Green Leaf: Estávamos com muita fome depois passar a tarde toda no Wat Arun. Passamos na porta dele e gostamos dos preços e das fotos do cardápio. Entramos e formos surpreendidos pelo atendimento e pela ótima comida tailandesa. São várias as opções vegetarianas e com frutos do mar. Os preços são bons, variando entre 100 e 200 bath cada ( +/- 10 e 20 reais).

Green Leaf | Bangkok

A localização dos restaurantes está no mapa que criamos no final deste post.

Como se locomover

Se locomover por Bangkok não é uma tarefa difícil, mas exige muita paciência. A cidade é relativamente bem servida de transporte público, porém o trânsito é extremamente caótico. Trechos curtos de 10 km podem levar mais de 1h para serem percorridos de táxi. Os tuk-tuk’s são opções mais ágeis, mas exigem de você talento para negociação e coração forte para suportar fortes emoções.

Taxi e Tuk-Tuk em Bangkok

Os táxis são relativamente seguros e estão por toda a parte, mas é difícil encontrar um que aceite fazer a corrida com turistas usando o taxímetro (que tem taxas baixíssimas). Então tente negociar o valor antes, inclusive acertando se no valor já está incluso um eventual pedágio. E assim como nos tuk-tuk’s, a comunicação com os motoristas é terrível! Eles não reconhecem nosso alfabeto e não adianta mostrar algo escrito em inglês. Você precisa ter o nome do destino escrito em Tailandês ou ficar tentando dizer o nome do lugar e contar com a sorte deles entenderem.

Para facilitar a nossa vida, nosso anfitrião do AirBnB nos entregou esse simpático chaveiro com os nomes das principais atrações de Bangkok em Inglês e Tailandês. Pena que já no primeiro dia ele foi esquecido no táxi.

Cartões com nomes das atrações de Bangcoc em Inglês e Tailandês

É ai que o Uber entra como uma boa opção de locomoção para o turista em Bangkok, resolvendo os problemas de quem tem aversão a fortes emoções, pouca paciência para negociar e nenhum talento com a língua local. O endereço e o nome da atração aparece no celular do motorista em tailandês e o valor é tarifado pelo Uber, sem nenhuma negociação adicional, inclusive incluindo eventuais pedágios.

SkyTrain em Bangkok

Mas há outras opções, como o metrô, o Sky Train, ônibus e barcos coletivos. Dependendo dos lugares que você visitar ou da região onde estará hospedado, você vai usar um mais do que o outro. Por exemplo, na nossa primeira passagem por Bangkok, ficamos hospedados em um apartamento que alugamos pelo AirBnB em uma área residencial, longe das principais atrações, mas perto de uma estação do Sky Train. Nessa oportunidade, usamos com mais frequência Uber e táxi para as atrações e o Sky Train para visitar alguns shoppings que ficam ao longo da linha, como o MBK Center e o Central World. Neste mesmo dia, também usamos uma combinação de Sky Train e barco para visitar o Wat Pho.

Transporte de barco pelo Rio Chao Phraya em Bangkok

De ou para os aeroportos

Bangkok possui dois aeroportos: o BKK e o DMK. Simplificando, o BKK é o principal e maior aeroporto e por onde você irá chegar ou partir tendo como origem ou destino o Brasil. O DMK é o aeroporto secundário e por onde partem e chegam os voos das cias low cost para os principais destinos da Tailândia ou do sudeste asiático.

Ambos são servidos por ônibus, táxi e Uber. A diferença é que o BKK também é servido por trens de alta velocidade que interligam com toda a rede ferroviária de Bangkok (baixe o mapa aqui). Para o DMK essa interligação só é possível através de um ônibus (A1 shuttle bus) que parte a cada 30-60min entre 8h30 e 23h30 para a estação Mo Chit do SkyTrain (BTS).

Mas se você não está viajando sozinho, as melhores opções são táxi e Uber. Foram as que usamos em praticamente todas as vezes que passamos pelos aeroportos de Bangkok. Do BKK ao centro chegamos a usar Uber e Táxi e pagamos 375 e 400 bath respectivamente. Para o caminho inverso só usamos táxi, que custou 450 bath + pedágio pago a parte. Já do centro ao DMK de Uber pagamos 490 bath, incluindo os pedágios.

E também usamos o transfer gratuito de ônibus entre o DMK e o BKK. Eles circulam diariamente de hora em hora entre 5 da manhã e meia noite. Do BKK eles partem do portão 3, do lado de fora do saguão de desembarque. Do DMK eles também partem do lado de fora do saguão de desembarque, no portão 5. Eles são gratuitos mas você irá precisar apresentar o cartão de embarque. O trajeto todo dura cerca de 60min.

Transfer gratuito entre os aeroportos de Bangkok

Para as ilhas

De Bangkok para as ilhas você pode ir de ônibus + ferry ou avião + ferry ou até mesmo uma combinação dos três, dependendo da ilha que você vá. Para as ilhas que visitamos (Phuket, Phi Phi, Krabi e Railay Beach) optamos somente pelo avião combinado com ferry. Nesse post aqui, explicamos como chegar na praia de Railay.

São várias as opções de cias áereas low cost na Tailândia e as passagens nos trechos internos são baratas.

Voamos pela Air Asia e Thai Air Lion e pagamos no máximo R$ 100 por trecho. Ambas são excelentes e melhores do que muitas das cias áereas que temos no Brasil.

Voando de AirAsia e Thai Air Lion

Não voamos pela Nok Air por que desistimos de ir para Koh Tao. Mas chegamos a comprar com ela o trecho de volta de Koh Tao para Bangkok, combinado entre ferry, ônibus e avião, tudo na mesma reserva e por 71 dólares por pessoa.

Outra cia que não voamos mas que pesquisamos para ir a Koh Tao é a Bangkok Airways. Ela é a cia que tem a maior frequência de voos entre a costa do Mar de Andamán (Phuket, Krabi, Phi Phi) e a do Golfo da Tailândia (Koh Tao, Koh Samui e Ko Pha-Ngan)

Enfim, ao menos que o seu orçamento esteja muito apertado, não compensa cogitar outro meio de transporte. As distâncias são longas. Só para se ter uma ideia, de Bangkok para Phuket (de onde parte o ferry para Phi Phi) são 820 km de estrada e para Krabi são 780 km. É muito chão!

Como se comunicar

Essa é uma das maiores dúvidas daqueles que pretendem se aventurar na Tailândia. Nossa dica: relaxe! O idioma oficial é o tailandês. E é verdade que apenas aqueles que trabalham diretamente com o atendimento ao turista falam inglês. Mas é um inglês que vai do básico a mediano.

Mesmo que você tenha um inglês avançado, vai ter dificuldade de entender o sotaque tailandês. Eles adoram multiplicar as vogais em todas as palavras. Dai um Helo vira Helooo. Massage vira Massaaage… e por ai vai.

No fim das contas, vai rolar mímica e embromation do mesmo jeito, seja você fluente no inglês ou não.

E é importante dizer que os tailandeses falam baixo e devagar, além de serem sempre extremamente gentis. Se aconteceu algo que não te agradou, tente resolver sem se alterar. Seja SEMPRE paciente, gentil e respeitoso com eles.

Uma forma simples de mostrar respeito com os tailandeses, é fazer o tradicional gesto de agradecimento, o “wai”, que consiste em colocar as mãos juntas, na frente de seu peito e curvando ligeiramente a cabeça no sentido das mãos.

Um homem sentado na rua em Bangkok fazendo um wai, o principal gesto de agradecimento do povo tailandês

Foto: Mark Fischer (CC BY-SA 2.0)

E não custa lembrar que a linguagem do sorriso é universal. E os tailandeses adoram sorrir 🙂

Chip 3G/4G

Agora para manter a comunicação com a família e amigos no Brasil, ou até mesmo entre os que viajam em grupo, vale a pena comprar um chip pré pago com 3G/4G para acesso a internet, até mesmo porque o wi-fi oferecido pela maioria dos hotéis e restaurantes não é lá essas coisas. Mas a internet móvel tem sim qualidade e cobertura superior a que encontramos aqui no Brasil.

Para comprar um chip, você precisa apresentar o passaporte. No aeroporto de Bangkok já há vários quiosques das operadoras. Os atendentes fazem o processo no seu aparelho rapidamente e você já sai usando a internet. Há vários planos e pacotes voltados especificamente para os turistas.

Você vai encontrar planos como o de 299 bath (+/- R$ 30) por 7 dias com 1,5GB de dados ou 499 bath ( +/- R$ 50) por 15 dias com 4GB de dados.

E se esquecer de comprar no aeroporto, não se preocupe. Você encontra os mesmos SIM Cards em qualquer 7-eleven.

E se estourar o pacote ou precisar estender por mais uma semaninha, é só fazer uma carga também em qualquer 7-eleven.

Comprando chip 3G na Tailândia

Câmbio

A moeda da Tailândia é o Bath. 10 bath equivalem a pouco menos de R$ 1. Você precisa levar dólares e trocar nas casas de câmbio espalhadas pela cidade e shoppings. 1 dólar equivale a aproximadamente 35 bath. A cotação do aeroporto é a mais baixa, mas mesmo na rua varia bastante. Troque apenas o necessário no aeroporto. Na cidade, normalmente você encontra as melhores cotações no Asiatique, um mercado noturno de Bangkok. Mas por incrível que pareça, também encontramos uma taxa excelente em uma das casas de câmbio da Khao San Road. Vale a pena pesquisar!

Notas de bath da Tailândia

Foto: Karn Bulsuk (CC BY-NC 2.0)

Na imagem abaixo, a esquerda o recibo do câmbio que fizemos na Khao San Road (34,95) e a direita o que fizemos no Aeroporto (33,66).

Bangkok | Câmbio de dólares no Aeroporto e na Khao San Road

Dica: eles diferenciam a cotação por nota. Então tente levar apenas notas grandes. As de 50 e 100 dólares valem mais no momento da troca.

Compras

A Tailândia em geral é um verdadeiro paraíso para compras. Por onde você passa, encontra souvenirs, bijuterias, roupas e miudezas em geral a preços tentadores. Em Bangkok, há inúmeros shoppings, feiras e outros centros de compras com artigos de decoração, joias, vestuário e eletrônicos.  Os preços, muitas vezes, são até melhores que outros destinos mais lembrados para compras pelo brasileiro, como os Estados Unidos.

Falamos mais sobre os melhores locais para compras em Bangkok nesse post específico.

Informações adicionais

Clima

Quente. Bangkok é muito quente. Na verdade, a Tailândia inteira. E o ano todo. Quente e úmido. Mas se quiser se aprofundar melhor sobre o clima, a Patrícia de Camargo do Turomaquia escreveu um post bem legal falando sobre o clima ao longo do ano em várias regiões da Tailândia.

Dica: Quando o calor apertar e você estiver na rua, procure a 7-Eleven mais próxima para desfrutar gratuitamente do ar condicionado mais revigorante da região. 🙂

Fuso horário

GMT +7 – 10 horas a mais que o horário de Brasília.

Visto

O brasileiro não precisa de visto para entrar no país e pode ficar por até 90 dias.

Vacina

Para entrar na Tailândia, brasileiros são obrigados a apresentar o certificado de vacinação contra febre amarela. E você precisa apresentá-lo para ser aprovado logo ao desembarcar, antes mesmo de passar pela imigração. Siga as placas para chegar até o Heath Control.

E se você saiu da Tailândia para visitar um país vizinho e voltou, terá que apresentar novamente. Sem choro!

Health Control | Aeroporto de Bangkok

Golpes

Muito cuidado com os golpes. É comum motoristas de táxi e tuk-tuks (ou mesmo anfitriões simpáticos que fingem te ajudar) tentarem te convencer de que determinada atração está fechada apenas para te levar a um outro passeio, onde ele ganha uma comissão.

Mapa

Abaixo mapa com todos os locais que indicamos neste post:



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Comentários

  1. Dilma Lima
    15 maio 2017

    Fomos no restaurante Green e adoramos! Obrigada por todas as dicas, queridos! Estamos tendo dias especiais e cheios de aventuras por aqui! ❤️❤️❤️

  2. Antonio Neto
    23 maio 2017

    O Green Leaf é ótimo, já tínhamos andado muito e estávamos famintos. Quando nos deparamos estávamos na frente dele. Foi uma experiência formidável, lembro que elas não entendiam bem o inglês, é muito menos nós o tailandês. As fotos ajudaram muito. Comida deliciosa e experiência excelente!

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  5. Tatiana
    13 ago 2018

    Uma pergunta: vocês usaram Bangkok de hub para o Myanmar e Laos, certo? Precisaram de visto de múltiplas entradas ou a isenção de visto para brasileiros por 90 dias contempla as entradas e saídas da Tailândia para visitar os países fronteiriços? Obrigada!

    • OI, Tatiana. Sim, partimos de Bangkok. A isenção do visto já dá direito a entrar e sair quantas vezes precisar dentro desses 90 dias.

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