Cânions do Rio Grande do Sul – Itaimbezinho, Fortaleza ou o Monte Negro?
Uma ótima opção para quem visita Gramado e Canela (além de comer, comer de novo e beber) é conhecer algum destino de ecoturismo no entorno, quesito que o Rio Grande do Sul tem de sobra. Dalí é possível ir para praias, montanhas, florestas, vinhedos e muitas cachoeiras. Hoje inicio uma série falando sobre os cânions do Rio Grande do Sul.
Há três cânions que acho imperdíveis na região; Itaimbezinho, Fortaleza e Monte Negro. Se você tiver disponibilidade de tempo para ir aos três, vá. A paisagem é estonteante.
Mas se tiver que escolher, vai ver que cada um atende a um perfil específico de viajante. Visitei os três em períodos e estações distintas e achei que cada um tem sua particularidade. Nesse post vamos falar do Itaimbezinho.
Cânion do Itaimbezinho
O cânion é, de longe, o mais bem estruturado. É considerado o principal cartão postal do Parque Nacional de Aparados da Serra, uma Unidade de Conservação de Proteção Integral com 13.060 hectares gerenciada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e que abrange parte dos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A portaria principal do parque fica no município de Cambará do Sul, cidade localizada a 113 km de Gramado. Na sede, há banheiros e espaços de convivência, incluindo mesas ao ar livre que os visitantes utilizam para o lanche, geralmente depois das caminhadas.
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O parque tem três trilhas – duas são acessadas por cima, à partir da portaria: para a esquerda você percorre a Trilha do Vértice (com 1,4km ida e volta) e para a direita, a do Cotovelo (6 km ida e volta), ambas são de fácil acesso, bem sinalizadas e autoguiadas.
De cima é possível ver os enormes paredões que podem alcançar 700m de profundidade por onde deságuam as cachoeiras das Andorinhas e a Véu de Noiva, visualizadas de mirantes posicionados estrategicamente ao longo das trilhas.
Na entrada ao parque é cobrada uma taxa de R$8 para brasileiros e outra taxa é cobrada à parte para o estacionamento, cujo valor depende do tipo do veículo. Mais informações você consegue no site do ICMBio.
Trilha
Para conhecer a trilha do Rio do Boi (cerca de 8 km ida e volta), que acessa o cânion por baixo, é necessário ir até Praia Grande, já em Santa Catarina, sendo despendido um dia inteiro só para ela.
A trilha é considerada de nível difícil, já que parte é percorrida no leito do rio, escalando pedras e atravessando a água várias vezes (alguns relatos mostram a água na altura dos joelhos) e só pode ser feita com um guia credenciado. Geralmente a travessia dura de seis a oito horas, dependendo do preparo físico do grupo.
Para visitar o cânion recomendo ir pela manhã, quando há maior chance de visibilidade. Se tiver um dia nublado e chuvoso é melhor adiar o passeio.
Informações úteis
Como ir: de Gramado e Canela saem tours coletivos ou privativos operados por várias empresas diariamente para conhecer as trilhas de cima e o passeio geralmente dura o dia inteiro. Se tiver oportunidade, sugiro alugar um carro, o que te dá mais flexibilidade de horário, além do trajeto até a portaria do parque ser bem tranquilo. Para fazer a trilha de baixo, algumas agências de Praia Grande oferecem o passeio.
Horário de funcionamento do parque:
De terça a domingo, das 8h às 17h e das 8h às 13h (específico para a trilha do Rio do Boi).
Conhece algum dos cânions do Rio Grande do Sul? Veja mais informações sobre outros aqui:
Cânion Fortaleza
Cânion Monte Negro
Oi, Analice. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
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