Nosso Roteiro: Budapeste

Quando cheguei a Budapeste e tive uma primeira visão daquela cidade exageradamente linda, confesso que fiquei um pouco chocada. Não esperava que ela fosse tão exuberante, tão interessante. Fiquei por entender como demorei tanto tempo para conhecê-la. Até mesmo porque, a Hungria é um dos países mais baratos da Europa para viajar.

Reservei três dias para o roteiro na cidade e naquele primeiro momento já comecei a fazer planos para voltar em breve. Não dava para curtir a cidade em tão pouco tempo. Recomendo cinco dias. 

O nome da cidade é a junção dos nomes de suas duas metades, separadas pelo Rio Danúbio: numa margem está Buda, histórica e imperial, e do outro lado, Peste, comercial e mundana.

Há pontos interessantes nos dois lados da cidade, então é bom organizar seu tempo para ficar pelo menos um dia inteiro de cada lado (se possível, dois).  

Veja também no blog World By 2: 5 coisas grátis para fazer em Budapeste

Onde se hospedar

Reservamos uma espécie de flat pelo Booking, chamado Corvin Plaza Apartments. Éramos quatro pessoas e o apartamento tinha 2 quartos, 2 banheiros, sala e cozinha. Pagamos 150 euros por 3 diárias e achamos que valeu muito a pena, pois ficava em uma região tranquila e o apartamento é pertinho do metrô. Não tinha café da manhã, mas compramos tudo o que precisávamos em um mercado perto.

O que ver

A Virgínia, do Blog Viva o Mundo, tem um post bem mais completinho sobre o que fazer em Budapeste destacando as experiências mais imperdíveis, mas vou deixar um resuminho do básico aqui abaixo. 

No lado Buda
Széchenyi Lánchíd ou Chain Bridge – Faz a ligação entre Buda e Peste. É linda e fotogênica. Passe pelo menos uma vez a pé por ela. Tem um espaço reservado para pedestres. É legal para tirar fotos dos dois lados da cidade e dos detalhes da ponte em si.

Castelo de Buda – Logo no fim da ponte, tem a entrada do funicular, que leva a colina do castelo. Para subir de funicular você paga 1200 HUF (trajeto de ida e volta), mas você também pode subir a pé (com algum preparo físico), de ônibus (nº 16) e com uns carrinhos parecidos com os de golfe que ficam alí próximo do funicular. Você negocia o preço com o motorista na hora. 

A subida no funicular é incrível. Quanto mais alto vai ficando, mais surpreendente é a vista daquela cidade. Lá do alto, nos arredores do Castelo, é possível tirar fotos incríveis. Você pode optar por passear pelos pátios e paredões ou entrar no complexo do castelo, que inclui o Palácio Real, uma biblioteca e dois museus.

Na porta do palácio tem uma cafeteria, sorveteria e algumas banquinhas de souvenirs. 

Igreja de São Matias – É linda. Quando fomos, estava fechada. Não sei se geralmente é aberta à visitação. Era aqui onde os reis húngaros eram coroados.

Halászbástya ou Bastião dos Pescadores – Logo ao lado da igreja fica a fortaleza que também tem vista excelente para a cidade.

Parece um castelo de mentira, de tão lindo. Por alí há algumas lojinhas de souvenir, cafés e restaurantes, alguns com vista privilegiada. 

Em Peste
Parlamento – Um dos prédios mais imponentes da cidade, bem a beira do Rio Danúbio, um verdadeiro cartão postal.

Quando fomos, em outubro de 2017, estava em reforma. Não fizemos a visita, mas ouvi dizer que vale muito a pena pela riqueza de detalhes do prédio, que combina arquitetura barroca e renascentista. As visitas são guiadas e o ingresso custa 6 HUF. 

Sapatos à Beira do Danúbio ou Cipok a Duna-parton – Antes de serem fuziladas pelas costas à beira do Rio Danúbio, as vítimas do nazismo eram obrigadas a se despir e ficarem descalças. Hoje, 60 pares de sapatos moldados em ferro lembram as milhares de vítimas da Hungria. A escultura fica bem próxima do Parlamento e constantemente recebe flores e velas como forma de homenagem.

Ópera – O prédio da Ópera ocupa todo um quarteirão. É um prédio grande bem bonito, mas vi apenas por fora. Há visitas guiadas em inglês e espanhol diariamente.

Basílica de Santo Estevão – Vale muito a pena a visita. Para entrar na igreja, você não paga nada. Mas para subir até a torre, são cobrados 500 HUF. De lá se tem uma vista bem legal da cidade. O interior da basílica é repleta de objetos preciosos, muitos deles de prata e ouro.

Onde comer

Gustolato – restaurante italiano que fica bem pertinho da Basílica. Tem uma carta de vinho com preços acessíveis, pizzas e massas. Achei legal o ambiente. Recomendo. 

Gelarto Rosa – também fica próximo à Basílica. O sorvete é famoso, pois eles fazem uma uma casquinha com ‘pétalas’ de sorvete em formato de uma rosa. Vale experimentar. 

Boom&Brass – comida húngara, bom atendimento, pratos bem servidos, mas o preço é um pouco salgado. 

Como se locomover

Fizemos um outro post explicando direitinho como foi o nosso roteiro pelo Leste Europeu e que meio de transporte usamos para cada deslocamento. Dentro de Budapeste nós usamos praticamente só o metrô, então compramos o bilhete que dava trânsito livre ao transporte público por 3 dias. O tícket também é válido nos ônibus. Ao contrário de Viena e Bratislava, Budapeste não tem Uber. Expliquei neste post aqui como ir do aeroporto para o centro da cidade.

Informações importantes

Idioma: Húngaro. Nas áreas mais turísticas é fácil ter atendimento em inglês, mas não espere o mesmo tratamento em mercados, por exemplo.
Moeda: Florim húngaro ou Forinte (sigla HUF). 1 euro equivale a 310 florins. Leve Euro. É o mais fácil de trocar.

Não esqueça: Seguro viagem para Europa é obrigatório

seguro viagem para Europa é obrigatório e ele pode ser exigido no momento da imigração. Então melhor não pagar para ver e ficar protegido no caso de algum incidente. Indicamos o seguro da Real Seguro, que já usamos e nunca tivemos problema.

Quer saber mais sobre o Nosso Roteiro sobre o Leste Europeu? Cola aqui!

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