Pirenópolis: Museu Rodas do Tempo conta história dos veículos em duas rodas
Para quem gosta do estilo aventureiro e a sensação ímpar de liberdade que a viagem em duas rodas proporciona, não pode deixar de visitar o Museu Rodas do Tempo. Já na saída para as principais cachoeiras, principais atrativos de Pirenópolis, o museu é um programa diferente para se fazer na cidade. O acervo conta com motos, bicicletas e scooters e é hoje uma das maiores coleções particulares de veículos antigos de duas rodas existentes no Brasil.
Modelos que fizeram história seja pelo caráter esportivo, estradeiro ou até bélico podem ser vistos em excelente estado de conservação com a contextualização histórica que as fizeram fenômenos mundiais de luxo, conforto, economia e até ostentação.
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São marcas e modelos de diversos países e de diferentes épocas, entre elas Indian, Rokon, Harley-Davidson, BSA, Matchless, Ariel, Velocette, BMW, DKW, Rabeneik, Guzzi, Ducati, Mondial, Minarelli, Honda, Yahama, Suzuki e até a brasileira Amazonas, uma lendária estradeira de 1600 cc que por anos fez parte da frota de patrulha da Polícia Rodoviária Federal que a imortalizou. Quando do seu lançamento no final da década de 70, o anseio dos brasileiros por motos nacionais de grande potência era intenso, pois as fabricadas em terras tupiniquins eram de baixa cilindrada.
A Amazonas surgiu para suprir essa necessidade aparecendo como a primeira grande moto feita no Brasil. Tendo como base um motor Volkswagem tornou-se febre nacional. Hoje pode ser encontrada como relíquia de alguns pátios da Polícia Rodoviária Federal que as mantém com saudosismo. Além de ser item indispensável das garagens dos grandes colecionadores que conservam sua pintura original ou com as cores e brasão dos patrulheiros das rodovias federais do Brasil, a PRF.
A coleção é dividida em cinco galpões que contam a evolução desses veículos que tanto despertam paixões. No primeiro salão, a história das bicicletas, desde aquelas que eram movidas pelos próprios pés até as motorizadas. No segundo, as scooters com as saudosas lambretas. No terceiro salão, motos da Europa e Estados Unidos, depois as japonesas e por último uma sala só com brinquedos da década de 80.
O acervo é a realização de um sonho do dono, Augusto César Pires, que coleciona os itens há 35 anos, começando no Rio de Janeiro, depois em Brasília e agora em formato de Museu em Pirenópolis. O que acho interessante destacar é o cuidado que tiveram com os detalhes desse museu. Eles pensaram nos cadeirantes e colocaram rampas decentes em todos os pontos, além de oferecerem guarda-chuvas para o visitante, já que o espaço é aberto entre um salão e outro.
Na recepção há uma mini loja com diversas opções de souvenirs, como camisetas estilizadas, mini bicicletas, motos, pôsteres e bonés.
O local fica aberto para visitação de sexta a domingo e feriados entre 10h e 20h. Às quartas-feiras, pela manhã, o museu é aberto para grupos estudantis com entrada gratuita. Na parte da tarde a entrada é liberada a R$ 2 para a população local. Normalmente os ingressos custam R$ 10,00 para adultos. Crianças de até 12 anos pagam meia e abaixo de cinco anos não pagam.
*Com a colaboração de Ricardo Moreira
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