Florianópolis: Ilha do Campeche
Água calma, clarinha, em tom esverdeado, quase azul. Costões e morros recobertos de Mata Atlântica. Areia branca e tão fina que até “assovia” quando você pisa. Grande área verde, sítios arqueológicos e inscrições rupestres. Tudo isso em uma ilha. Não à toa a Ilha do Campeche é a única do país tombada como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional. A belezura fica em Florianópolis e quando li sobre, decidi que seria uma das duas únicas praias que eu conheceria no fim de semana.
Há muitos anos a ilha é administrada por uma associação que busca preservar o local, já que ali há uma parcela representativa do patrimônio arqueológico de Santa Catarina.
Para chegar até a ilha é preciso ir até a Praia da Armação (22km do centro), procurar a Associação de Pescadores (048-3338-9470) e pegar um dos barcos que saem a cada meia hora. Durante o verão também há barcos saindo da Barra da Lagoa.
O trajeto de ida e volta custa 50 reais, dura uns 20 minutos e você só pode ficar 4 horas na ilha. Então grave bem o nome do seu barco, porque você necessariamente tem que voltar no mesmo.
Assim que o barco aporta, o grupo já é recebido por um dos membros da associação que trabalha pela preservação da ilha. Se você pretende fazer alguma trilha ou entrar na mata que seja, precisa da companhia de um deles. Mas não se preocupe, pois são super prestativos.
Não fizemos nenhuma das trilhas, preferimos “lagartixar” na praia e beber umas em um dos dois únicos restaurantes da ilha. Ficamos com o da esquerda, que não tem o melhor atendimento, mas a comida é gostosinha e o preço é honesto. De brinde, almoçamos assistindo um show de fofura de uma família de quati. 🙂
Informações Adicionais
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Oh my, essa ilha deve ser realmente um espetáculo.
Pra essa ainda vou.
Só, por favor, não me diga que deu comida pros quatis?rs
Perceba que eles estão obesos a custa das comidas dos turistas e já existe diversos projetos de educação ambiental do tipo “Não dê comida aos quatis”, principalmente em SC e RS esclarecendo o impacto do turismo sobre as populações naturais! Eles já não conseguem se alimentar dos frutos das florestas!
Tadinhos! Eu não dei nada, apesar de eles ficarem com aquela carinha de pidão! 🙂
Valeu pelas dicas… Vou fazer com certeza! Obrigada!
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