Das cachoeiras, a rainha: Cataratas do Iguaçu

Mesmo se não carregasse o seu imponente título – uma das sete maravilhas naturais do mundo, não há o que se negar: as Cataratas do Iguaçu reinam soberanas e impressionam. Formada por 275 quedas no rio Iguaçu, as cachoeiras são compartilhadas por dois países: na margem direita, o Brasil e na esquerda, a Argentina.

Do lado brasileiro, as cataratas são protegidas pelo Parque Nacional do Iguaçu, uma área com 185 mil hectares de Mata Atlântica acessada através do município de Foz do Iguaçu/ Paraná. Fiquei impressionada com a manutenção do parque. As trilhas são todas muito bem sinalizadas, pavimentadas e contam com uma ótima infraestrutura, incluindo pequenos quiosques e restaurantes.

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Em 2017 o parque recebeu um público recorde de mais de 1,78 milhões de visitantes de 166 países e agora no dia 10 de Janeiro de 2018 completou 79 anos de criação.

Do lado argentino, as cataratas são protegidas pelo Parque Nacional Iguazú, acessado pelo município de Puerto Iguazú/ Misiones, que também não deixa a desejar no quesito estrutura e abriga a maior porção das cataratas, cerca de 2/3. Em 2017 ele também recebeu o maior número de visitantes da história: 1,43 milhões. A maioria dos brasileiros só conhece o lado do Brasil, mas a dica é que reserve pelo menos um dia para cada lado, porque sem dúvidas um complementa o outro. Veja nesse outro post aqui como vale super a pena visitar os dois.

O lado argentino é mais sensorial, você passa o tempo inteiro do lado ou por cima das cachoeiras, interage e se molha. Parte do trajeto de uma das trilhas é feito via trenzinho por dentro da Mata Atlântica. Já o lado brasileiro é mais panorâmico, você segue toda a trilha observando o conjunto de quedas de longe, como um expectador. Veja aqui como ir para Puerto Iguazu. 

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O ponto alto é quando a trilha se aproxima e vai até a Garganta do Diabo, numa plataforma suspensa sobre o rio até chegar bem de frente à cortina de fumaça, é emocionante. Essa é a queda mais famosa, com 80 m de profundidade e 150 m de largura. Com os respingos, é inevitável não se molhar, lava até a alma. Isso justifica a grande quantidade de pessoas oferecendo capas de chuva que, para essa parte da trilha, é de grande utilidade.

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Achei que em ambos os lados, as trilhas são planas e tranquilas de fazer (mas muita gente acha o lado argentino mais selvagem e puxado) e nos dois vimos muitos casais com crianças, idosos e até cadeirantes.

Para o lado brasileiro é possível pagar a taxa de visitação com antecedência pela internet (R$37,60), assim você leva o voucher e troca lá na hora e evita filas imensas principalmente em períodos de alta temporada. Basta entrar pelo site:  e efetuar o pagamento.

No lado argentino, a entrada só é comprada na hora e não aceita cartão, apenas dinheiro em moeda local ($ 400 pesos argentinos), sendo ideal passar numa casa de câmbio antes de se dirigir ao parque. Se tiver indo com ônibus de turismo, geralmente as agências passam numa dessas grandes lojas de souvenirs na beira da estrada, onde há agências de câmbio.

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Para o lado argentino, fomos com a Loumar Turismo, a mesma empresa de transfer que pegamos do aeroporto ao hostel, recomendo bastante. Como cruza a fronteira, é necessário levar o RG ou passaporte, que também é necessário apresentar na bilheteria. Chegamos cedo no parque, logo nos dirigimos para a portaria e foi bem tranquilo, não pegamos uma fila grande. Esse passeio geralmente dura quase o dia inteiro e o ônibus só retorna à tarde.

Além das trilhas, os dois lados oferecem outros tipos de passeios que você paga a parte incluindo sobrevoo de helicóptero, trilhas de bike, rapel e o Macuco Safári, o passeio de barco que chega bem próximo de algumas das quedas (no lado argentino tem um passeio equivalente chamado de Gran Aventura e pelos relatos de quem já fez, a navegação é mais radical do que a do lado brasileiro, que adota vários procedimentos de segurança).

Quando fomos não fizemos nenhum desses passeios, optamos somente pelas trilhas mesmo, mas os amigos que quiseram diversificar gostaram bastante. E se ainda não decidiu sobre a hospedagem, veja o post com dicas sobre onde ficar em Foz do Iguaçu. 

Informações adicionais

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