Hospedando no Casa Pueblo, em Punta Del Este
Famoso pela arquitetura que lembra a de ilhas gregas, o Hotel Casapueblo recebe todos os anos milhares de turistas que vão até o local atraídos pelo museu e a cerimônia do pôr do sol. Durante esse momento, são lidas poesias do artista uruguaio Carlos Paez Vilaró, que foi quem idealizou e construiu o complexo que reúne hotel, restaurante e museu. Alí ele morou até o início de 2014, quando faleceu. Até então, ele mesmo declamava todo fim de tarde suas poesias para os visitantes.
Dizem que a construção do prédio durou mais de 30 anos e que boa parte foi feita a mão como uma grande escultura. Vilaró negava que tinha se inspirado nas construções gregas, mas sim nas casas do pássaro João de Barro. Isso explica as paredes não muito retas e incrivelmente brancas, encravadas de maneira aparentemente descompromissada em um morro à beira mar. É um cenário lindo e único.
Nos hospedamos no Casapueblo em abril/15. Pagamos R$ 394 pela diária para casal com café da manhã. Me assustei logo na entrada quando, ao fazer o check in, fomos direcionados ao quarto no andar –6. Tentei conter o espanto ao mesmo tempo que buscava entender como funcionava aquilo e calcular se eu sobreviveria no “subsolo” por muito tempo. O pânico passou quando entramos no quarto.
Amplo, todo branquinho, com uma cama enorme e uma varanda com vista para o mar. <3 O local é muito bem arejado e passa longe de te dar a impressão de estar enterrado. Os móveis são antigos, a estrutura do hotel também, mas você percebe o cuidado em cada detalhe.
Há opções de quartos que funciona como apart hotel para até oito pessoas ou apartamentos com 3 quartos como este aqui. No nosso, achei que o frigobar não tinha grandes opções, mas em compensação o café da manhã é farto e variado (e tem doce de leite!).
Com a fama do hotel, é comum turistas chegarem na recepção querendo conhecer as dependências, o que não é permitido. Os visitantes são bem vindos para refeições no restaurante (que fica no -9) e, da recepção, seguem acompanhados até o local. Quem não se hospeda no hotel também tem a opção de ir ao Museu que, apesar de estar localizado no mesmo complexo, funciona de forma independente. O hóspede do Casa Pueblo, por exemplo, não tem acesso ao museu. Se quiser conhecer o museu, tem que sair do hotel, entrar pela outra portaria e pagar pelo bilhete.
O atendimento sempre foi cortês, mas passamos por uma situação delicada que merecia mais atenção. Por duas vezes os seguranças restringiram nossa passagem nos confundindo com visitantes. Foi preciso apresentar as chaves do quarto, provando que estávamos hospedados. Também achei indelicadas as inúmeras placas espalhadas na recepção e no caminho para o restaurante alertando os visitantes de que a partir de determinados pontos o acesso era restrito aos hóspedes.
O hotel fica a uns 11km do centro de Punta del Este, mas de onde se tem fácil acesso tanto para chegar até Punta, como para voltar à Montevidéo. Fica próximo da rodovia mesmo e o estacionamento para hóspedes é pago, mas dá para deixar estacionado na rua, onde tem segurança 24h.
Em tempo
A Anna, do Nós no Mundo, descreve aqui nesse post a sua experiência na cerimônia do Pôr do Sol. E o Diego, do Meus Roteiros de Viagens, detalhou aqui a sua visita ao Museu. E se você ainda não montou seu roteiro na cidade, veja a sugestão da Marcelle, do Viciada em Viajar, que fez um post sobre o que fazer em Punta Del Este.
Oi Polliana, bem legal o seu post, parece ser bem interessante dormir uma noite por lá.
Obrigado por mencionar o meu blog. Um abraço! 🙂
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