Grécia reabre turismo, mas ainda não aceita brasileiros

A partir do dia 15 de junho, a Grécia reabre turismo e libera a entrada de turistas de 29 nacionalidades. O Brasil não foi incluído na lista, mas isso ainda não significa definitivamente o fim do sonho de verão 2020 nas ilhas gregas. O decreto, no entanto, deve ser revisto em 1° de julho e novos países serão inclusos (ou não) na lista de permitidos.

A reabertura da Grécia estava prevista para início de julho, mas foi antecipada graças aos bons resultados alcançados com as medidas de prevenção do coronavírus. Em todo o país foram registrados 3 mil casos e 176 óbitos, números bem diferentes da realidade de outros destinos muito procurados para verão na Europa, como Itália e Espanha. De acordo com relatórios oficiais, não foram detectados casos na grande maioria das ilhas gregas, que costumam ser o maior refúgio dos turistas no verão.

Grécia reabre turismo: medidas de incentivos

Como medidas de incentivo ao turismo, o governo grego vai reduzir os impostos de alguns alimentos e atividades de turismo. As taxas de transporte cairão de 24% para 13% pelos próximos 5 meses. A ideia é diminuir os preços das passagens aéreas e marítimas, tornando mais barato o turismo no país.

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Por outro lado, ao chegar no país, os turistas serão selecionados aleatoriamente para a realização do teste de coronavírus. Nas praia, haverá limite de pessoas por área ocupada, sempre respeitando a distância de 1,5 metros. Os principais pontos turísticos vão contar com equipe médica reforçada e um plano elaborado para o caso de infecção de algum visitante.

Outro incentivo para a reabertura do turismo na Grécia é a flexibilidade nas reservas dos hotéis. A imensa maioria se compromete a devolver o dinheiro do cliente no caso de desistência, política que não era comum antes da pandemia. O reagendamento também tem sido feito sem custos. Veja aqui hotéis na Grécia.

Veja quais são os 29 países autorizados

Albânia, Austrália, Áustria, Macedônia do Norte, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Estônia, Japão, Israel, China, Croácia, Chipre, Lituânia, Líbano, Nova Zelândia, Lituânia, Malta, Montenegro, Noruega, Coreia do Sul, Hungria, Romênia, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, República Tcheca e Finlândia.

Além do Brasil e dos Estados Unidos, países europeus mais afetados pelo vírus, como Itália, Reino Unido, França e Espanha, também foram excluídos da lista.