Exposição Egito Antigo em Brasília
Depois de quase 2 meses fechada por conta da pandemia, a exposição “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade” foi reaberta no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
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A mostra traz 140 peças que ajudam a entender melhor a sociedade egípcia, considerada uma das mais importantes civilizações da história da humanidade. Entre os itens expostos estão esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
Estrutura da exposição Egito Antigo em Brasília
Apesar de pequena, a exposição Egito Antigo apresenta um panorama interessante sobre o cotidiano, religiosidade, crenças e costumes dos povos egípcios. Ao todo são 3 salas temáticas: vida cotidiana, religião e eternidade.
Mas em todas elas é preciso seguir rígidos protocolos de segurança sanitária. Inclusive, a opção de visita guiada foi suspensa para evitar qualquer aglomeração. E mesmo com agendamento, a liberação dos visitantes é feita de acordo com o controle do número de pessoas dentro de cada sala.
Na sala principal, a cor predominante é o amarelo, simbolizando a cor do sol e luz do dia. Nessa área é retratada a vida cotidiana, com objetos que vão desde itens de uso pessoal, como um par de sandálias da época.
Em um dos ambientes da amostra, você consegue se sentir dentro de um templo. Isso é possível graças as cores usadas nas paredes e a iluminação suave.
Múmia humana e de animais?
Um dos pontos altos da exposição Egito Antigo são as múmias. A principal, de uma humana que se chamava Tararo, da 25ª dinastia. Ao seu lado, o sarcófago cuidadosamente pintado.
Além disso, é possível entrar em uma réplica em tamanho real do interior da tumba de Nefertari, rainha egípcia esposa de Ramessés II.
Mas logo ao lado, outros itens surpreendem bastante: as múmias de animais. Vários gatos, peixe e até um crocodilo mumificados de maneira até infantil.
Segundo explicação, os deus egípcios se manifestavam de várias maneiras e muitos deles assumiam formas animais. Assim, os animais associados a divindades específicas eram adorados e tinham seus corpos mumificados.
Nos templos, escolhia-se um animal em particular associado ao deus e que acreditavam que sua encarnação. Então, depois de morto, o corpo era mumificado e levado ao templo como oferenda votiva.
Já na galeria de vidro, uma reprodução em isopor da Pirâmide de Quéops deixa a exposição ainda mais instagramável. Mas atenção: não é permitido tirar a máscara facial nem mesmo para as fotos.
Acervo
Todo o material pertence ao Museu Egípcio de Turim, na Itália, que tem o segundo maior acervo egípcio do mundo. A exposição Egito Antigo tem a curadoria de Paolo Marini e Pieter Tjabbes e já passou pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Além disso, foi eleita como a “melhor mostra internacional de 2020” pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Como visitar a exposição Egito Antigo em Brasília
Apesar da entrada ser gratuita, é preciso fazer a reserva do ingresso no site eventim com antecedência. Como o número é reduzido, costuma esgotar rápido.
Geralmente, liberam os ingressos às quintas-feiras. Mas sempre pode mudar. O horário de visitação é de terça a domingo, das 10h às 18h.
O CCBB fica no Setor de Clubes Sul, trecho 2, Brasília.