Punta Cana: o all inclusive do Catalonia Bavaro

Recentemente estivemos em Punta Cana, na República Dominicana e experimentamos o serviço all inclusive oferecido por um resort que já é famoso entre os brasileiros: o Catalonia Bavaro Resort. Fechamos o nosso pacote pelo Zarpo, um clube de compras de viagens mais sofisticado e com acesso restrito e por convite (pegue o seu aqui). As ofertas são divulgadas somente para os sócios e não é necessário fazer a reserva (e o pagamento) antes para só depois resolver as datas de acordo com a disponibilidade da agência e não a sua. O bom do Zarpo é que a reserva já começa com você escolhendo as datas.

**ATUALIZAÇÃO 24/07/2018: O Zarpo não trabalha mais com pacotes fechados. Porém você continua podendo reservar o aéreo junto com qualquer oferta de hospedagem oferecida por eles.

A viagem até lá

Nosso voo saiu de Brasília pela Avianca. Fizemos uma conexão em Guarulhos e outra em Bogotá. No aeroporto de Punta Cana pagamos uma taxa de 10 dólares por pessoa antes mesmo de passar pela imigração. Se não tiver levado dólares, pode sacar nos caixas eletrônicos ou trocar nas casas de câmbio que estão estrategicamente instaladas logo ao lado.

Do aeroporto até os hotéis tem a opção de um transfer (dá para reservar com antecedência aqui e pagar em reais) a melhor opção é mesmo um táxi. Os de rosa são oficiais e, consequentemente mais confiáveis. Usamos e aprovamos o serviço do senhor Francisco, que foi super atencioso e prestativo. O preço é de US$ 30 dólares por trecho. Chamamos ele pelo whatsapp no dia de retornar ao aeroporto e ele nos buscou. Vou deixar o contato dele aqui (+1 829 542-9330 ou +1829 922-0743).

A recepção no hotel

Ao fazermos o check in, fomos direcionados para um departamento ao lado, onde uma espécie de concierge nos deu as boas vindas, falou sobre o programa de hospedagem frequente e disse que ganharíamos um brinde no dia seguinte. Marcou local e horário, mas pressentindo a treta, não comparecemos.

O tal programa, comum em muitos hotéis, nada mais é que uma espécie de ação que promete mil vantagens aos sócios. Depois ficamos sabendo que a reunião duraria 1 hora, momento que ele nos contaria as maravilhas de ser sócio e nos entregaria o gift cilada (uma bolsa de praia). Com esse primeiro contato fiquei pensando que nossa estadia não teria a tranquilidade tão sonhada e que passaríamos os próximos dias fugindo dos insistentes, a exemplo do que acontece, por exemplo, na Pousada do Rio Quente, em Caldas Novas.

Meu desânimo foi ainda maior porque logo no check in o atendente nos ofereceu um upgrade para o setor vip do hotel, chamado de privileged. O upgrade nos custaria a bagatela de 35 dólares por pessoa ao dia. Depois ainda abaixou para 30 dólares. Ficamos sem entender o que poderia ser melhor que comer e beber a vontade sem se preocupar com conta extra na hora do check out. Então perguntamos qual seria a diferença e ele resumiu da seguinte forma:

– Com isto você pode tudo – disse apontando para o cartão vip.

Eu insisti perguntando o que então eu podia com o meu atual plano. E ele foi ainda mais dramático: nada! Eu poderia até ceder e pagar o que ele queria, tamanho foi o meu desgosto com aquela informação. Mas decidimos pelo menos conhecer o serviço que havíamos contratado antes de cogitar o upgrade. Melhor decisão.

Foram maravilhosos os dias que passamos alí. Comemos e bebemos como se não houvesse amanhã e não sentimos nenhuma necessidade de melhorar o serviço. Na verdade, com os dias percebemos que a tal mudança de nível nos dava apenas 2 privilégios: havia um espaço exclusivo na praia com bangalôs melhores, cadeiras acolchoadas e um bar separado. O segundo privilégio: eles tinham um restaurante a mais entre os que podíamos jantar. Só isso? Só. O buffet era o mesmo, todos os outros restaurantes e lanchonetes, os shows, bares. O quarto também imagino que seja melhor, mas não tive a chance de conferir.

As acomodações

O nosso quarto era modesto, mas amplo. Com ante sala, banheiro com armário, banheira grande, big cama, TV e uma varanda.

O hotel em si é enorme, com cassino, boate, academia, mini shopping, diversos restaurantes, teatro, bares, bangalôs para descanso, redes e grandes jardins.

A comida

Fartura é uma palavra que define bem o hotel. O Restaurante Grand Caribe, que é o central, abre para o café da manhã, almoço e jantar. Outros 4 restaurantes à la carte estão disponíveis apenas para o jantar. O café da manhã é tão amplo que inclui até vodka. Há opções para todos os gostos. Panqueca, ovo, waffle, salsicha, bacon, todos os tipos de pães, queijos, frutas, iogurtes e sucos. Todo dia, uma fruta era destacada e dela se extraía todas as possibilidades (doce, suco, iogurte, salada, frozen e outros).

Veja também: Punta Cana com Crianças

No mesmo buffet, no almoço, a mesma variedade. Massa feita na hora, carnes, saladas, frios e sobremesas diversas. Se você enjoar, tem outro restaurante na beira da praia, um pouco mais voltado para frutos do mar.

Terceira opção: ao lado da piscina tem algo mais americano. Uma lanchonete com hambúrguer, cachorro quente e pizza. Tudo feito na hora. Outra opção: crepe no bar da praia. De sal ou de doce. Última opção: em dias pré-determinados, há eventos na praia organizados pela equipe de recreação. Participamos de um desses eventos onde eles cozinharam uma paeja maravilhosa com direito a muita dança e música durante o preparo.

Para o jantar, cada hóspede recebe um voucher para ir uma vez a cada um dos 4 restaurantes típicos.

Americano: com opções de steak e ambiente bem estilizado. Nesse há opções de vinhos pagos (e caros).

Italiano: com menu pequeno, mas variado. Comida gostosa.

Espanhol: comida mais picante e com excelentes opções de sobremesas.

O japonês: com show a parte dos cozinheiros que fazem a comida (e muita piada) na sua frente de acordo com a preferência do hóspede.

Há um quinto restaurante, esse com comida caribenha e com acesso exclusivo aos clientes vips.

Bebidas

Em todos os restaurantes tudo é regado a muita cerveja e refrigerante. No buffet, também há sucos naturais e, na praia, há uma barraquinha específica de sucos; os melhores do mundo! Há um bar na praia, outro na piscina. Outros dois mais próximos da recepção. Todos servem cerveja, vodca, rum, vinho e outras bebidas, além de uma batidinha ruim que eles juram que é igual a nossa caipirinha (mas não é).

Tudo a vontade mesmo – se essa é a sua dúvida. Mas não há garçons servindo na praia. Você precisa se levantar e ir até um dos bares buscar. Nos restaurantes específicos para o jantar são servidos vinhos. Da mesma marca, apenas com a variação de branco e tinto.

A praia

O hotel fica localizado em um trecho não tão nobre e fotogênico de Punta Cana, conhecido como Cabeza de Toro. A água é bem azul, mas não é uma das mais claras do Caribe. Há uma vegetação nas praias, que deixa a água mais escura a partir de um certo ponto. Mas ainda assim é uma praia linda, de água é azul, morna e calma. Em um trecho em frente ao hotel dá para caminhar por um banco de areia até um trecho de água ainda mais clara e quente. Uma espécie de piscina em alto mar.

Na praia há cadeiras, mesas e guarda sol. São itens bem confortáveis, mas os guarda sóis podem ficam escassos no fim da manhã. Vale a pena chegar mais cedo ou mais tarde, pois nos horários de pico fica difícil achar sombra.

Entretenimento

Além da praia e da piscina, há os bares espalhados pelo hotel, um deles com música ao vivo todas as noites. Parece balada mesmo. Ao lado, há um espaço muito bem montado para shows variados. Como um teatro a céu aberto. Em uma das noites, assistimos show do Michael Jackson cover. Outra opção para a noite é o cassino e a boate, todos instalados dentro do hotel.

Na praia e na beira da piscina há recreações diversas, como atividades aeróbicas, passeios de bicicleta pela praia, lual e alguns concursos, tipo de escolha de miss. Há ainda um clube infantil para crianças de 4 a 12 anos e outro para adolescentes de 13 a 17 anos. Mas se quiser saber mais sobre uma experiência de viagem para Punta Cana com crianças, veja o post da Angela, com um relato de viagem para Punta Cana, Bayahibe e Santo Domingo

No local há também um mini-shopping com algumas lojinhas, spa, salão de beleza e boutiques. O hotel também conta com academia e campo de golfe. Outra opção de entretenimento: nosso próprio telefone. 🙂 O wifi oferecido pelo hotel é bom e funciona até mesmo na praia.

Valores

Pagamos R$ 5796 pelo casal pelo pacote Zarpo de 6 noites com áreo (São Paulo – Punta Cana) e hospedagem all inclusive. Após concluir a reserva ainda pagamos a taxa de emissão e de embarque no valor de 200 dólares por pessoa. O pacote geralmente tem saída de São Paulo, mas o Zarpo se prontifica a mudar a cidade de origem sem aumento, caso a tarifa seja similar. No nosso caso, saímos de Brasília e houve um acréscimo de R$ 345 por pessoa no valor total. Mas nos deixaram a vontade para o caso de a gente querer comprar as passagens BSB – SP por conta própria.

No hotel não gastamos mais nenhum centavo além do que foi pago diretamente ao Zarpo (dividido no cartão em 3x). Só usamos dinheiro para o transfer do aeroporto até o hotel. Mas não se engane, há formas de se gastar lá dentro. Basta querer. Alguns restaurantes oferecem cartas extras de vinhos, você pode querer algumas das fotos que os fotógrafos tiram na piscina e na praia ou ainda se encantar por algo do mini shopping instalado dentro do resort.

Para quem prefere ir por conta própria, pode fazer a reserva do hotel diretamente pelo Booking. Aqui encontramos valores acessíveis para épocas bem disputadas por aqui, como julho. No Booking ele é muito bem avaliado pelos hóspedes, recebendo nota média de 8,5 (ou muito bom).

Obs: Vai perdoando a qualidade das imagens… meu cartão de memória deu erro e perdi todas as fotos que havia tirado com a câmera. Me restou usar as do celular mesmo. 🙁



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