O Vale Sagrado dos Incas


Se engana quem pensa que os rastros dos incas estão apenas em Machu Picchu. Além do que sobrou em Cuzco e nos arredores, existem outros vários sítios arqueológicos até bem preservados nas proximidades. A maioria tem a entrada garantida pelo Boleto Turístico. O passeio mais comum é pelo Vale Sagrado dos Incas. O trajeto é feito de van, partindo de Cuzco, sempre na companhia de um guia e custa, em média, U$ 30 dólares já com o almoço.

Nesse pacote o grupo visita os povoados de Pisac, Urubamba, Ollantaytambo e Chinchero e dura o dia inteiro. Quem faz a opção por ficar em Ollantaytambo para pegar o trem para Machu Picchu geralmente fica sem conhecer Chinchero e não paga menos por isso, já que eles alegam que a visita a esse povoado é feita no retorno para Cuzco.

Alguns dos souvernirs comercializados nas diversas feiras

A primeira parada é em uma feira de artesanato, dessas que você encontra em cada mini povoado que conhece no Peru. Na segunda parada, em Pisac, não é diferente. Muita prataria, bonecos típicos, lã de alpaca e souvenires diversos. De acordo com o que lemos antes da viagem, Pisac tinha um pouco mais para mostrar, como algumas ruínas, mas não sei se por preguiça ou alguma mudança no protocolo, nosso guia não nos levou lá.

Em Urubamba paramos para um almoço no Restaurante Tunupa. O local é uma atração à parte. Ambiente e comida maravilhosa. Em uma espécie de quintal, lhamas pastam tranquilamente ao lado do Rio Urubamba, que passa no fundo do restaurante. Comida variada e espetacular. Destaque para o ceviche misto! O almoço está incluso no passeio. Só a bebida deve ser paga na hora

Restaurante Tunupa Valley

Restaurante Tunupa Valley

Tunupa Valley

A viagem continua até Ollantaytambo, onde fica o melhor do passeio. Uma escadaria leva ao topo da montanha onde você vê pedras que provavelmente pesam algumas várias toneladas. Lá de cima o guia aponta a região de onde as tais pedras vieram. Como? Com muito esforço físico dos incas, é claro.

Ollantaytambo

Ollantaytambo

À frente uma outra montanha onde é possível ver claramente um rosto de perfil. Ao lado, nessa mesma montanha, uma construção onde funcionava como depósito de alimentos. Para subir nessa montanha tem que ter um pouco mais de fôlego. A cidade de Ollantaytambo é também bem interessante. As ruas preservam as pedras originais das construções incas e é possível ver os canais de água que abastecem a cidade.

O perfil na rocha e o depósito de alimentos

O passeio, normalmente, segue até Chinchero, mas para nós terminou ali, já que de lá pegamos o trem para Águas Calientes. Na praça central, há bares e restaurantes bem interessantes para matar o tempo, além de belíssimas paisagens para fotos.

Ollantaytambo – Após o passeio, que tal tomar uma cerveja na praça com este cenário?

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Comentários

  1. Klinger Guimarães
    08 abr 2013

    Óla Marcelo e Polliana, muito show o Blog de vocês, parabéns pela iniciativa de repassar tão boas dicas aos viajantes.
    Li esse post e gostaria de tirar uma dúvida pois irei fazer um roteiro parecido com o de vcs.
    Pretendo fazer esse tour que términa em chincero, mas vou ficar em Ollantaytambo para pegar o trem para Águas Calientes, tal qual vcs fizeram, a pergunta é: Fazendo esse tour e ficando em Ollanta, dá tempo pegar o trem para Águas Calientes que parte às 15:37h? O objetivo seria aproveitar o trem com luz do dia, já que o outro parte às 19:00h (creio que essa hora já esteja noite).
    Antecipadamente agradeço as informações.
    Um abraço

    • Oi, Klinger!
      Primeiramente obrigada pelos elogios. =D
      Nós saíamos de Ollanta no trem das 19h, mas lembro que tivemos bastante tempo na cidade após o tour…. fomos a uma lanhouse, nos perdemos entre os becos, tomamos um pisco sour em um bar da praça e ainda fizemos um lanche em uma lanchonete bem próxima da estação do trem. Então, creio que seja sim viável pegar o trem das 15h37. Não terão problemas.
      Mas de qualquer forma você pode ver o percurso com a luz do dia na volta, se for o caso. Foi assim que fizemos.
      Espero ter ajudado!
      Abraço!

  2. Klinger Guimarães
    09 abr 2013

    Oi Polliana, valeu pela dica, ajudou sim.
    Só mais duas dúvidas:
    Deu para conhecer legal Machu Picchu + Huayna voltando no trem com luz do dia? Qual horário vcs voltaram?
    Na compra do ingresso para Huayna tem dois horários 7h e 10h, vc recomendaria algum preferencialmente? ou tanto faz.
    Mais uma vez obrigado.

    • Klinger, depende de cada um, mas éramos em 4 e fizemos tudo com calma, paramos em vários pontos para respirar e tirar muitas fotos e ainda sobrou bastante tempo para pegar o trem a luz do dia. Mas sei de gente que diz que um dia inteiro lá em cima é pouco. rs…
      Sobre Huayna, apesar do Marcelo e outro amigo terem compro o ingresso para subir, acabaram desistindo no dia. Eu recomendo o horário das 10h, pq é muito comum ter neblina no início da manhã, mas aí vai depender do tempo que levaria para subir e descer de lá. Particularmente acho viável! 🙂

  3. Isabela Trindade
    10 jul 2013

    Olá Polliana,
    primeiramente, adoreeeei o blog, muito organizado e com dicas muitíssimo úteis!! Parabéns!

    Gostaria de saber qual empresa vocês contrataram pra fazer os passeios? Vocês compraram um pacote com tudo incluído? Vocês lembram os preços?

    Muito Obrigada,
    Isabela

  4. Marilia Breda
    30 mar 2016

    Olá!
    Vou para o Peru em agosto e estou em dúvida com o percurso da viagem. Gostaria muito de fazer este tour do Vale Sagrado e, após, seguir para Aguas Calientes. Para tanto, gostaria de contatar a empresa que proporcionou o tour. Vocês ainda possuem este contato?

    Abs,
    Marilia Breda

    • Oi, Marília. Não lembro o nome da empresa porque contratamos diretamente na recepção do hotel que ficamos, o La Morada Apart Hotel. Pagamos 30 dólares por pessoa, com almoço incluso.

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